Um Viajante...

Viagem - Uma viagem (do latim "viaticu", pelo provençal "viatge") é o movimento de pessoas entre locais relativamente distantes, com qualquer propósito e duração, e utilizando ou não qualquer meio de transporte (público ou privado). O percurso pode ser feito por mar, terra ou ar. Também se entende como viagem todo um período de deslocações com estadias mais ou menos longas em alguns destinos.
O termo viagem também pode ser empregado com a conotação de devaneio ou para descrever o efeito do uso de drogas, especialmente as alucinógenas.


(Retirado da Wikipédia)

Nesse histórico, todos os sentido se aplicam.




Angelo Custódio, ou Ang Lo, começou a escrever versos assim que se alfabetizou. Uma criança que sempre ouviu muita música e que sempre acreditou que ao chegar sua juventude, compraria um violão e sairia tocando por aí, conforme aconteceu. Sempre gostou de desenhar, pintar, escrever e ouvir música. Desde a tenra idade era apaixonado por história e estórias. Transitou muito entre o Rio de Janeiro e o Nordeste. Gostava de ouvir o relato dos mais velhos sobre os tempos antigos e ver fotografias e revistas. Criava seus próprios gibis. Gostava de mexer no violão de seu tio, ouvia os discos do Raul Seixas de sua mãe, desenhava no caderno durante a aula de álgebra. Nunca fora um prodígio por essas coisas, pois sempre as fez a sua maneira. Algumas pessoas achavam belas suas criações, outras nem um pouco, mas todos que viam seus feitos concordavam em algo: era realmente sincero.

Com a juventude, os amores, o violão e a primeira banda: Lao Tsé. Rock and Roll. Tocava guitarra e cantava. Composições adolescentes. Queria dizer ao mundo: “estou aqui!”, mais com um pouco de vergonha. Seus parceiros da época arrumaram “coisa melhor para fazer”, mas ele prosseguiu com a idéia. O namoro ficou sério e também veio a Segunda banda: Pau de Sebo. Hard Core, Thrash Metal, Grind e ritmos brasileiros. Tocava baixo e cantava (gritava!). Composições mais revoltas, mostrando indignação e contestando o mundo ao seu redor. Vieram as experimentações com novos tipos de sonoridade, buscando a fuga do óbvio. A banda não queria agradar, mas mostrar que não existiam barreiras, e todos poderiam viver aquela “anarquia musical”. Nos bastidores, sempre fazendo seus rabiscos, fossem em palavras ou em figuras. Então veio a terceira banda: Repúdio, tocando baixo e “backing vocals”. Típica banda de Punk/HC, onde eram expostas sugestões para um mundo melhor. Nesse tempo também houve participações em outras bandas de amigos, com estilos variados, do Indie ao Reggae. Veio também o casamento. O princípio da fotografia. A quarta banda, Força de Libertação, Reggae-raiz, onde sentiu muito não ter feito a estréia em shows, devido a falta de tempo por conta do trabalho e da gravidez da esposa.
Sua filha nasceu, as bandas que não acabaram, ficaram de lado, o que culminou na eventual solidão artística, mas nunca na morte criativa. E é isso que motiva a criação dessa página: registrar e divulgar as "viagens" desse louco varrido.

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