Preciso

Abandonar o resquício,
deixar o peso para trás.
Seguir mais puro, sem vícios.
Na babilônia não me envolver mais.

Sinto falta do ar puro,
do verde no olhar,
do azul dos mergulhos
e do amarelo do madurar.

Do sorriso dos pássaros,
do uivo dos ventos,
da serenata noturna,
e dos dias passando mais lentos.

Não quero mais o cinza
do concreto, da fumaça.
Só o das nuvem carregadas
de água renovada.

Renovada e limpa, como quero que fique minha alma!

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